top of page

Nos embalos da ‘subliteratura rock’ de Brasília

Hádrian Pereira

Wikipedia

Brasília é a capital do Brasil. É a terceira cidade com o maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, superada apenas por São Paulo e Rio de Janeiro. Representa isoladamente 3,76% de todo o PIB brasileiro, de acordo com o IBGE. A “cidade planejada” pelo arquiteto Oscar Niemeyer é também a cidade política e considerada pela UNESCO como patrimônio mundial, devido ao seu conjunto arquitetônico e urbanístico.

 

Suas características culturais se estendem nos versos da música. Hebert Vianna, vocalista da banda “Paralamas do Sucesso”, é um exemplo do rock brasileiro dos anos 1990 em Brasília. A musicalidade do rock encantou o escritor contemporâneo Mário Pazcheco que, atualmente, escreve e contribui para história desse ritmo. Nascido em Osasco, São Paulo, Mário é radicado em Brasília, e é filiado ao Sindicato dos Escritores de Brasília.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ele participou de antologias como “Todas as gerações – conto brasiliense contemporâneo”, de 2006. O literário do rock é responsável pelo site do Próprio Bolso que, divulga ideias, irreverência e cultura. Recentemente, publicou seu livro “100 mil dias de rock”. Pazcheco é um grande colecionador de cultura. Em sua casa, conserva um acervo com informações sobre música e suas escritas têm como característica o jeito particular e direto, uma literatura que o escritor descreve como subliteratura. “Descobri que poderia ser inserido na Subliteratura! Um arremedo da própria literatura pontilhada por filosófico oriunda de conversa de mesa de bar. Geralmente, a subliteratura é o corpo do livro independente,” ressalta Pazcheco.

 

Aos seus 33 anos, ele aprofundou na construção de um memorial de recortes de jornais, revistas, ingressos e discos para contar a história de uma geração que, hoje, está com 50 anos, desfalcada de sua própria história urbana. Assim, ele descreve como “Os rockeiros atuais” diz Pazcheco. A escrita contemporânea em difusão por meio da web foi positiva segundo o escritor. Mário Pazcheco acredita que ela permite um espaço para textos e imagens, mas, por outro lado, essa nova plataforma pode desprezar o trabalho do autor dos textos. “O positivo da web é que permite um absurdo de espaço para textos e imagens, porém os textos são insistentemente replicados. Pesquisas são falhas e poucos imprimem os textos. O livro ainda é essencial, o formato do livro põe à prova o texto digital que, para nós, é como uma conversa de rede social,” finaliza o escritor.

 

 

 

 

 

 

 

 

Rock Brasília

Divulgação

bottom of page