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Voz do interior:

a literatura como meio de discussão social

Letícia Ferreira

Arquivo pessoal

O gosto pela escrita pode surgir em qualquer idade. Mas no caso da escritora mineira Regina Bento, esse gosto surgiu ainda na fase escolar. “Desde criança, quando ainda morava em Bom Despacho, minha terra natal, gostava de escrever, de ir para escola e estudar”, comenta. A escritora, de 58 anos, disse ainda que sempre fazia as tarefas de casa sozinha e tinha muita facilidade. “Após terminar as tarefas de casa, gostava de brincar com meus irmãos e meus vizinhos de escolinha – no caso, eu era a professora”, conta a escritora. Com o passar dos anos, a brincadeira deu lugar a profissão.

 

Regina graduou-se em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ensino e Pesquisa (INESP) e passou a dar aulas de Geografia, História e Ensino Religioso em escolas municipais e estaduais, em Divinópolis. A escritora mudou-se para a cidade junto com sua família no fim da década de 1960, quando tinha 12 anos de idade.

 

As obras

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A autora tem seis livros publicados. O primeiro deles, publicado em junho de 2008, “Ouça o eco da vida”, discute as questões ambientais, trazendo à tona um pensamento sobre qual planeta as pessoas estão deixando para as gerações futuras. Regina também é ambientalista e membro de diversos grupos que defendem a causa ambiental em Divinópolis, entre eles, a Agenda 21 e o Grupo Ar.

 

Para ela, faltam espaços para divulgação de suas obras pela internet. “Já tentei divulgar pela internet, mas ainda não consegui atingir meu objetivo, necessito incentivo e apoio de pessoas, conhecidas na área” comenta. Regina também já foi membro e presidente da Diretoria da Associação dos Deficientes do Oeste de Minas (ADEFOM) e algumas de suas publicações contam histórias de pessoas com deficiência.

 

O livro “Pessoas com Deficiências”, publicado em setembro de 2008 em comemoração aos 25 anos da entidade filantrópica, conta os desafios vividos por essas pessoa, suas lutas e conquistas diárias. Entre as outras publicações da autora, estão “Francisco Clarear”, também publicado em 2008 em comemoração aos 800 anos do carisma franciscano, “Eu Existo”, publicado em 2011 em homenagem às crianças.

 

Sua obra mais recente já publicada é “Mãe Mulher”, de 2012, lançada no centenário de Divinópolis. “Esta obra é em homenagem às mulheres da população do nosso município, que contribuíram com sua parcela para o desenvolvimento desta progressiva cidade”, destaca. A escritora tem outras três obras escritas, mas ainda não foram publicadas. “Não tenho nenhuma obra favorita, pois todas são partes de mim”, conclui. As obras da escritora estão disponíveis apenas na versão impressa.

 

 

Trechos de publicações

Arquivo pessoal

CRIANÇA SOL!

 

Festa cristã, sua chegada na Sagrada Família.

Grávida, celebra a vida nova.

Prepara a casa para a renovada esperança, partilha, mudança da lida diária.

Semana ( quatro – 04) de espera e a caminhada para gruta :

- A primeira vela roxa, acesa, significa a misericórdia divina.

- A segunda vela vermelha, acesa significa, a terra prometida.

- A terceira vela verdeada, acesa, significa, alegria promessa da aliança.

- A quarta vela branca, acesa, significa, recorda a profecia concretizada.

Faça a diferença, enfeita a alma, seja uma testemunha , na sua família.

Presenteia: música, poesia, poema e sua vida.

Manjedoura, glória, visita, busca, adora, louva, bendiga.

A presença amorosa

 

DIA 25 DE DEZEMBRO - DIA DA CRIANÇA SOL !

EU EXISTO! MÃE MULHER MÃE, MULHER!

 

De todas as raças, de todas as belezas, de todas as nações, de todas as crenças, de todas irmandades, de todas as maternidades, de todas as profissões, de todas as categorias, de todas as classes, de todas as idades, de todas identidades, de todas as dignidades, de todas as individualidades, de todas as responsabilidades, de todas as denominações, de todas as situações, de todas as emoções, de todas as mães.

MÃE, MULHER ! De todas as famílias, com suas particularidades e únicas no universo da humanidade!

OUÇA O ECO DA VIDA

 

Ser humano, por favor, deixe as árvores sobreviverem.

Pare de ceifar, de queimar, de exterminar as nosssas irmãs árvores.

Perceber se continuar buscar ter, prazer, lucrarr e consumir.

O planeta não vai resistir e também vamos deixar de existir.

Mude seu olhar passe observar o sentir.

O gemer de dor, por não poder correr e morrer.

Sensiblizar, respeitar à vida, para as árvores socorrer.

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